Pintura sem Arte
, O Samba em Dois Tempos
Um dos mais belos sambas do mestre Candeia em duas versões:
Com o próprio Candeia, no antológico “Axé”, de 1978, acompanhado de uma turma da pesada: Marçal, Luna, Gordinho, Wilson das Neves, Valter 7 cordas, João de Aquino, Copinha e mais uma penca de bambas…
Encontrei ainda uma gravação num disco da Alcione, de 1981. Claro que não é nenhuma obra prima do samba, como a gravação do Candeia, mas é interessante…
Me sinto igual a uma folha caída
Sou o adeus de quem parte
Pra quem a vida é pintura sem arte
A flor esperança se acabou
O amor, o vento levou
Outra flor nasceu é a saudade
Que invade tirando a liberdade
O amor, o vento levou
Outra flor nasceu é a saudade
Que invade tirando a liberdade
Meu peito arde igual verão
Mas se é pra chorar, choro cantando
Pra ninguém me ver sofrendo
E dizer que estou pagando
Mas se é pra chorar, choro cantando
Pra ninguém me ver sofrendo
E dizer que estou pagando
Não, não basta ter inspiração
Não basta fazer uma linda canção
Pra cantar samba se precisa muito mais
O samba é lamento, é sofrimento, é fuga dos meus ais
Por isso eu agradeço a saudade em meu peito
Que vem acalentando os meus sonhos desfeitos
Jardim do passado, flores mortas pelo chão
Pétala, semente de paixão
Que vem acalentando os meus sonhos desfeitos
Jardim do passado, flores mortas pelo chão
Pétala, semente de paixão
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